Com a proximidade das festas de fim de ano, a expectativa é de aumento nas vendas na CEASA/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). A Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento) da CEASA/MS estima um movimento igual ou superior ao do mesmo período do ano passado, quando foi registrado um aumento de 25% na comercialização geral do entreposto.
A elevação é impulsionada pela maior procura por frutas que compõem as ceias dos sul-mato-grossenses. Morango, uva e pêssego, por exemplo, estão entre as queridinhas do momento. Já as campeãs de venda ao longo do ano, como banana, melancia e laranja, também apresentam intensa saída nesse período. A dica para o consumidor é aproveitar os preços praticados na CEASA/MS, que seguem estáveis. Lembrando: qualquer pessoa pode comprar na CEASA/MS!
Abaixo, confira os valores médios de algumas das frutas típicas do Natal e com maior saída em dezembro:
- Pêssego (6 kg): R$ 70,00
- Ameixa (6 kg): R$ 70,00
- Nectarina (6 kg): R$ 80,00
- Maracujá (10 kg): R$ 140,00
- Abacaxi (unidade): R$ 6,50
- Morango (1,5 kg): R$ 25,00
- Pitaya (6 kg): R$ 110,00
- Lichia (bandeja): R$ 10,00 | kg: R$ 14,00
- Kiwi importado (9 kg): R$ 195,00
- Uva Niágara (5 kg): R$ 70,00
- Melão (13 kg): R$ 65,00
Vale ressaltar que cada empresário da CEASA/MS tem liberdade para alterar seus valores conforme a necessidade e sem aviso prévio. O diretor de Abastecimento e Mercado da CEASA/MS, Fernando Begena, explica que diversos fatores contribuem para a oscilação de preços.
“Há uma tendência de elevação de preços nesse período, motivada principalmente pelo aumento da demanda. Em condições normais de oferta, os preços podem registrar um acréscimo médio entre 10% e 25%. No entanto, essa variação pode ser maior ou menor conforme fatores como safra, logística, custos de transporte e volume de entrada do produto na central”, comenta.
Uma das frutas que registra grande procura no período é a uva. Entre novembro e dezembro do ano passado, foram comercializadas 771,3 toneladas na CEASA/MS.
“Em média, observamos um aumento que pode variar entre 20% e 30% no volume comercializado em relação aos meses anteriores, dependendo da oferta, da qualidade do produto e das condições climáticas nas regiões produtoras”, destaca Fernando.
Segundo Fernando Begena, os meses de novembro e dezembro exigem preparo dos empresários para garantir bons resultados. Os principais desafios incluem a manutenção da regularidade da oferta, evitando desabastecimento ou excesso de produto, controle de preços, qualidade e conservação dos produtos e gestão de mão de obra temporária, dentre outros.
“De modo geral, o fim do ano combina maior volume de vendas com diversificação do consumo, impulsionado pelas ceias, confraternizações e altas temperaturas, o que exige planejamento logístico e reforço no abastecimento para manter a regularidade de preços e a qualidade dos produtos”, comenta.
Apesar do contexto desafiador, a expectativa de vendas para o período é positiva, salienta o diretor da Dimer da CEASA/MS.
“Considerando o comportamento histórico do mercado, o aumento do consumo típico do período e a retomada gradual da atividade econômica, a projeção é de crescimento nas vendas, especialmente de frutas associadas às celebrações de fim de ano, como uvas, maçãs, peras e frutas secas. A expectativa é de um desempenho igual ou superior ao do mesmo período do ano anterior, quando registramos aumento de 25% na comercialização geral”, conclui.









